Salmos 23.1
Como é bom sabermos desta grande realidade: os salvos podem descansar em Deus, pois têm Jesus como o sumo Pastor. Teremos suprimento e proteção nos momentos de seca ou de verdes pastos. “Os que confiam no Senhor são como o monte Sião, que não se abala, firme para sempre” (Salmos 125.1) Confiar! Eis a palavra. Tenho aprendido que confiar é muito mais que acreditar no que Deus é capaz de fazer. É ser capaz de descansar em meio às perseguições e provações da vida. Não basta crer que Jesus realizou feitos, que Deus criou todas as coisas, que abriu o mar, essa realidade tem que fazer sentido e efeito no tempo de provações, no tempo de perseguições. Deus tem me ensinado como grandes homens da Bíblia se comportaram diante das circunstâncias adversas da vida, e como Ele os ensinou a confiar de verdade.
Diante das provações o medo aparece. “Então, Josafá teve medo” (v. 2). Josafá foi avisado de que uma multidão vinha pelejar contra ele, os filhos de Moabe e os filhos de Amom, diante desta circunstância ele temeu. Outros homens na Bíblia também temeram diante das circunstâncias. Davi foi um desses, pois teve medo diante dos inimigos: “Temor e tremor me sobrevêm” (Sl 55.5). Elias teve medo diante das ameaças de Jezabel: “Temendo, pois, Elias, levantou-se e; para salvar sua vida, se foi” (1Rs 19.9). Às vezes pelo nosso ritmo de vida não nos damos conta do que acontece no mundo. Mas não somos as únicas pessoas a sofrer. A própria Palavra de Deus nos diz que teríamos aflições, mas tínhamos de ter bom ânimo, pois Ele venceu o mundo (Jo 16.33)
Deus tem me ensinado que podemos passar por muitas aflições, mas o que vai fazer diferença é a maneira como vamos olhar para Ele. Josafá, Elias, Davi sempre confiaram em Deus, sabiam dos feitos de Deus, mas teve um instante em que a estrutura se abalou. Ao escrever este artigo lembro de mães que sofrem com filhos que são perseguidos, pois se envolveram com drogas; pessoas que estão sendo perseguidas no trabalho por companheiros de serviço, por chefes; pessoas que são perseguidas por vizinhos tentando em todo tempo roubar-lhe a paz e a confiança; pessoas que são perseguidas até mesmo por familiares trazendo contendas e discussões. É quase inevitável diante das perseguições e provações não temermos, e normalmente surge na nossa mente: E agora? O que fazer?
Diante das provações, adore ao Senhor. “Então, Josafá se prostou com o rosto em terra, e todo o Judá e os moradores de Jerusalém também, se prostaram perante o Senhor e o adoraram” (v.18). Um pastor amigo contou que quando perdeu seu filho, um jovem pai de família envolvido com a igreja, pareciaque tudo estava vazio, sem muita força para adorar, mas entendeu que precisava fazê-lo apesar das circunstâncias, pois Deus sabe o que faz e o motivo da nossa adoração é Ele. Começou a adorar e o peso no coração passou. A dor pela falta do filho continuou, mas passou a sentir a paz de Deus. Adorar pelos resultados é muito fácil, mas adorar no processo de batalha não é tão fácil assim. Só consegue isso quem tem intimidade com Deus, quem tem seu olhar voltado para o Senhor em todo tempo, e mesmo assim é um exercício diário. Josafá e o povo adoraram pela certeza de que Deus é fiel e faria o melhor na vida deles. Eles não sabiam como se resolveria o problema, os filhos de Amom e Moabe estavam indo em direção a eles, mas eles estavam junto de Deus para saber o que fazer e como agir. Diante da promessa que Deus pelejaria por eles só restava adorar e a Palavra de Deus diz que: “Tendo eles começado a cantar e a dar louvores, pôs oSenhor emboscadas contra os filhos de Amom e de Moabe e os do monte Seir que vieram contra Judá, e foram desbaratados” (v. 22).
Meu Irmão, abra a sua boca e comece a adorar ao Senhor, pois assim você moverá o coração de Deus a seu favor, faça-o de coração, pois Deus sabe da sua sinceridade. Recordo agora um trecho de um cântico em que a letra diz assim: “quando não sei o que fazer, e é muito grande a minha dor, ergo as mãos ao céu e louvo ao Senhor, porque não há barreiras onde há adoração”. Tenho aprendido isto a cada dia: as provações não vão embora tão depressa. Mas quando a minha dor quer me consumir eu clamo ao Senhor e reconheço o seu amor e Ele com sua mão consola o meu coração, enxuga minhas lágrimas até chegar a hora da vitória, da minha bênção. “Tendo Judá chegado ao alto que olha para o deserto, procurou ver a multidão, e eis que eram corpos mortos” (v. 24). O povo nem chegou a lutar, o Senhor lutou por eles. Enquanto adoravam o Senhor trabalhava em favor deles. Enquanto você adora, Deus trabalha a seu favor.
Por Zita Ramos
Ola,
ResponderExcluirObrigado pela visita,que o SENHOR te abençoe muito!!
ah não tenho irma,era uma amiga!
fica na paz de nosso SENHOR!!
abraço!!