Há muito tempo temos esperado uns pelos outros para começarmos. Mas o tempo de espera já passou. A hora de Deus chegou! E a guerra já foi declarada. No santo nome de Deus vamos nos levantar e construir. "O Deus do céu" lutará por nós, tal como nós por ele.
Nós não construiremos sobre a areia, mas sobre os fundamentos dos dizeres de Cristo, e os portões e os agentes do inferno não prevalecerão contra nós. Deveriamos temer?
Diante de todo mundo, sim; diante do agitado, morno, desleal e as piegas do mundo cristão, nós nos atreveremos a confiar em nosso Deus. Nós nos arriscaremos por Ele, e faremos isso com a sua alegria imensurável, cantando alto em nossos corações. Nós morremos mil vezes mais depressa se for preciso confiando apenas em nosso Deus ao invés de viver confiando no homem.
Quando chegarmos à nossa posição, a batalha já estará vencida, e o final da campanha gloriosa à vista. Nós teremos a verdadeira santidade de Deus, não somente palavras e conversas delicadas e pensamentos bonitos; teremos uma santidade robusta, uma fé ousada e as obras de Jesus Cristo.
O Chamado de Cristo é para alimentar os famintos, não os satisfeitos; para salvar os perdidos, e não obstinados; não para chamar os escarnecedores, mas os pecadores em arrependimento; mas para erguer igrejas de almas vivas entre os pobres e ricos, para capturar homens das garras do diabo e arrebatá-los das garras do inferno, para recrutá-los e treiná-los para Jesus e fazer deles um exército todo-poderoso nas mãos de Deus.
Mas isso só pode ser realizado por uma religião em brasas, naõ convencional, sem restrições ao Espírito Santo, onde nem a Igreja nem o Estado ou o homem e nem as tradições sejam adorados ou pregados, mas somente Cristo Jesus. Não é o confessar a Cristo com colares de fantasia, torres de igreja, ou toalhas de altar suntuosamente bordadas, mas pelo sacrifício ousado e pelo heroísmo nas trincheiras principais.
Por C.T. Studd