terça-feira, 13 de dezembro de 2011

José, o Homem que Confiou em Deus


Este é o primeiro capítulo desta série que estou preparando, durante esta semana, sobre José. Esta é uma história de superação, fé, confiança e espera em Deus. José foi um homem fiel, que tinha paz e amor em seu coração, e que, principalmente, fazia a vontade de Deus. É um exemplo, por isso, coloco aqui, a primeira parte da história sobre José, o homem que confiou em Deus.

José era o filho caçula de Jacó e Raquel. Era, apesar de não ser o filho primogênito (mas o primeiro filho de Raquel, mulher que mais amava), o filho mais amado do pai. Pelo fato de ser o filho preferido de Jacó, seus irmãos sentiam inveja dele. Isto piorou quando, após ter ganhado um túnica belíssima dada pelo pai, José contou a seus irmãos uns sonhos em que era revelado sendo superior, como rei e dominador sobre eles. Seus irmãos se irritaram e zombaram dele, mas depois José esqueceu

José é vendido por seus irmãos - Passados um tempo, seus irmãos foram apascentar o rebanho de seu pai, e Jacó pediu que José fosse ver como eles estavam. Ainda irritados com José, e vendo-o chegar perto de onde estavam, seus irmãos conspiraram contra ele, para o matar. Rúben, filho primogênito de Jacó, pediu para que o irmão não fosse morto, propondo então o jogá-lo em uma cova vazia para que ele se virasse para sair dalí. Chegando José ao campo onde estavam cuidando do rebanho, seus irmãos o pegaram e tiraram a túnica que ele havia ganhado do pai e o jogaram na cova. Passando por ali uns comerciantes de escravos, Judá, quarto filho de Jacó, propôs vendê-lo àqueles comerciantes, e assim o fizeram, pelo preço de vinte moedas de prata (Gênesis 37:3-28).
Depois de tudo isso, mataram um cordeiro e colocaram o sangue na túnica de José. Quando chegaram em casa, apresentaram a túnica ao pai e disseram a ele que o irmão havia sido atacado por uma besta-fera que o matou! Veja que coisa!

Então, os comerciantes de escravos o levaram ao Egito, onde foi comprado por Potifar, que era capitão da guarda do faraó. José era um excelente escravo, fiel à Potifar e trabalhador, que servia muito bem, obedecendo todas as ordens dadas a ele. Potifar foi delegando a José todas as responsabilidades de sua casa, porque via que ele o fazia prosperar.

José é preso - E aconteceu que, sendo José formoso, a mulher de Potifar começou a lhe tentar para ser seu amante, persuadindo-o diariamente. Como José era temente a Deus, sempre recusou. Certo dia, ela tentou o agarrar, arrancando dele suas vestes, porém José saiu correndo e lá as deixou. Logo, irritada com o fato, a mulher acusou José de tentar deitar-se com ela à Potifar, que o colocou na prisão.

O Senhor Deus, porém, estava com José, e por isso deu graça aos olhos do carcereiro que, assim como Potifar percebeu, cumpria todas as suas tarefas de modo exemplar. Logo o carcereiro lhe confiou todas as tarefas e os presos que estavam ali às mãos de José.

José interpreta dois sonhos na prisão - Passando um tempo, logo chegou a prisão o padeiro e o copeiro-mor do Faraó, que por pecarem contra ele, os encarceirou. Depois, os dois empregados tiveram um sonho, na mesma noite, cada um com um significado paticular. Por não saberem o significado de seus sonhos, aquilo os preocupou e então se entristeceram.

No dia seguinte, José chegou aos oficiais do Faraó e reparou na tristeza dos dois: "Então perguntou aos eunucos de Faraó, que com ele estavam no cárcere da casa de seu senhor, dizendo: Por que estão, hoje, tristes os vossos semblantes?" (Gênesis 40:7) E eles então apresentaram o problema à José, que prontamente respondeu: "Não são de Deus as interpretações? Contai-mo, peço-vos" (Gênesis 40:8b)

O primeiro a contar seu sonho foi o copeiro, que no sonho, à sua frente; via uma videira que tinha três ramos. A videira então, começava a brotar, e a florescer, e em cachos apareciam as uvas, que iam amadurecendo. E o copeiro segurava uma taça, que era a do Faraó. E então ele pegava as uvas e as espremia na taça, dando nas mãos do Faraó a sua taça, com o suco.

José então deu a interpretação do sonho do copeiro, mostrando que os três ramos da videira são três dias, dentro dos quais o Faraó exultaria e restauraria o copeiro-mor ao seu trabalho, e ele então serviria a taça ao Faraó, como costumava fazer.

Terminando de revelar ao copeiro-mor o seu sonho, José disse-lhe: "Porém lembra-te de mim, quando te for bem; e rogo-te que uses comigo de compaixão, e que faças menção de mim a Faraó, e faze-me sair desta casa;" (Gênesis 40:14).

Então havia chegado a vez do padeiro-mor contar o seu sonho. O padeiro então disse que havia três cestos brancos sobre sua cabeça, e no cesto mais alto havia os manjares do Faraó, obra das mãos de um padeiro. E havia aves sobre aquele cesto, e elas comiam tudo o que havia lá.

José explicou que os três cestos, assim como os três ramos da videira do sonho do copeiro significavam três dias. Porém, dentro desses três dias; diferentemente do sonho do copeiro, o Faraó não restauraria o padeiro ao seu trabalho. José explicou que o Faraó o colocaria pendurado no madeiro para o enforcar e então as aves o comeriam a partir da sua cabeça.

E ocorreu que, dentro de três dias, o Faraó preparou um banquete para comemorar seu aniversário, e ao banquete chamou os dois, o copeiro e o padeiro. E no meio do banquete, onde estavam todos os seus servos, o Faraó levatou a cabeça dos dois sobre todos que estavam ali presentes, e ao copeiro-mor retomou ao seu posto e ao padeiro-mor mandou enforcar, assim como José havia interpretado.

Lembra-se de que José havia dito ao copeiro para que ele falasse sobre ele ao Faraó? Pois bem, o copeiro se esqueceu de falar de José para o Faraó, e se esqueceu mesmo, porque depois do banquete se passaram dois anos! (Gênesis 40:23; 41:1)

Continua...
Por Gabriel Ferraz

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