sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Mas Nós Somos Homens!

Desde a morte do naturalista inglês Charles Darwin (1809-1882), a ciência tem-se multiplicado prodigosamente, inclusive no campo da Biologia. Entretanto, com a ciência também multiplicou-se o descrédito nas Escrituras Sagradas. 

O que ocorreu certa ocasião, no ministério de um missionário evangélico, ilustra bem essa realidade. Ao perguntar a dois estudantes se não queriam entregar-se a Jesus, recebeu uma resposta direta e repleta de arrogância: 
- Não, pastor, nós somos darwinistas; cremos na doutrina da evolução e não cremos no Evangelho. Cremos que descendemos do macaco. Mas o pastor não ficou devendo a resposta. Ele disse em alta voz:
-  Desculpem, desculpem, meus senhores! Deus me enviou a pregar aos homens, não aos macacos!

O que aconteceu aos estudantes? De noite, foram perturbados em sonhos com a aparência dos macacos. Os "parentes" revelaram-se no subconsciente. Começaram a meditar sobre sua genealogia. No culto seguinte, os dois não mais se sentaram na galeria do templo, mas no meio dos que piedosamente escutavam a pregação. Quando o missionário ia passando por eles, eles o chamaram:
- Que desejam os senhores? - perguntou o pregador.
- Queremos que o senhor ore por nós.
- Não posso. Deus me enviou a pregar o evangelho aos homens não aos macacos.
- Mas nós somos homens! - apressaram-se a dizer.

Logo o pastor estava ao lado dos estudantes, ajoelhado, em oração pela salvação deles. E Deus os salvou porque eram homens. A redenção feita por Jesus no Gólgota é válida para todos os homens.

É verdadeiro o ditado popular: "Quem semeia vento colhe tempestade". O mundo tem colhido, em abundantes safras, os maus frutos de todas as aberrações semeadas no passado, fatos que, no plano político, resultaram nos grandes males do comunismo e do nazismo.

A reação de uma estudante: O conceituado professor universitário Dr. Kenyon A. Palmer, por crer na possibilidade de ser uma pessoa cristã e, ao mesmo tempo, acreditar na Teoria da Evolução, foi, certo dia, diante da classe, vigorosamente contestado por uma aluna. Ele relata:

Era uma tarde, enquanto lecionava à minha classe, e o assunto da evolução estava a ser discutido, pedi a um dos alunos que fizesse uma leitura do livro que usávamos. Sabeis, é claro, qual a substância do que ele leu: que o homem evolui de uma simples célula, por meio de um processo de séculos, até a sua elevada posição atual.
 Logo que o jovem terminou a leitura e se sentou, ficamos todos eletrificados quando uma das alunas se levantou e disse: "Não acredito em uma palavra que o colega Dwight acaba de ler!".
Deviam conhecer essa menina para melhor poderem apreciar a nossa surpresa. Sem dúvida, ela era a mais acanhada de todas na classe. [...] Após termos nos recuperado do choque que essa trombeta de som bem definido produzira, ouviu-se um murmúrio por toda a classe, que abafei imediatamente. Disse então:
- Espero que todos sejam senhoras e cavalheiros para compreenderem que esta senhora tem tanto direito à sua opinião, como nós temos à nossa. Dirigindo-me, depois, a ela, disse-lhe:
- Talvez nos possa dizer qual a razão por que não acredita no que diz o nosso livro - ao que ela respondeu sem um momento de hesitação:
- Porque eu sou cristã!
- Cristã?! - exclamei, mal acreditando no que ouvia. O que isso tem a ver uma coisa com a outra? Eu creio nessa teoria. Não posso me considerar um cristão?
- Não, desde que o senhor crê em tal, pois não há como ser cristão acreditando nisso.
Aquela fora a primeira vez na vida em que alguém ousava por em dúvida o meu cristianismo, pelo que as palavras da jovem cortaram-me como uma faca afiada.
- Por que você duvida que eu seja um cristão? - perguntei-lhe, sem revelar o menor indício de ressentimento.
- Com as próprias palavras de Jesus Cristo - respondeu ela, sem timidez ou o menor do seu acostumado nervosismo.
- Mostre-me essas palavras! - gritei, zangado.
- Antes de-o fazer - continuou ela -  diga-me, por favor, quem foi que escreveu o livro de Gênesis.
- Moisés escreveu todo o pentateuco - respondi. O que tem uma coisa a ver com a outra?
- Exatamente isso - retrucou ela, imediatamente . O senhor pode pesquisar em cada linha que Moisés escreveu, e não encontrará sequer uma sílaba que ensine a doutrina da evolução. É impossível acreditar no que Moisés escreveu e acreditar, ao mesmo tempo, na evolução, visto que esses ensinos são diametralmente opostos um ao outro como os antípodas. Moisés ensinou que o homem foi criado à imagem de Deus e, devido ao pecado, caiu do seu estado elevado, e o único caminho pelo qual pode ser restaurado à comunhão com Deus é o novo nascimento. [João 3:3,7] 
- O senhor acabou de dizer à classe que acredita na evolução e crê, ao mesmo tempo, nos escritos de Moisés, enquanto o Senhor Jesus Cristo afirma claramente que se o Senhor não aceita Moisés, tampouco pode aceitá-lO [João 5:45b-47]. Assim, como pode o Senhor ser um cristão se não crê em Cristo?
[...] Podeis imaginar que alívio senti ao ouvir o toque da campainha, anunciando o fim da aula!
Mas, naquela noite, não pude dormir. Virei-me de um lado para o outro, a pensar acerca do que ouvira daquela jovem. [...] Foi a ousadia dessa aluna, ligada ao seu conhecimento das Escrituras, o que mais me impressionou. Eu sabia que ela possuía algo que eu não tinha, e como eu anelava por isso!
Assim, iniciei, pela primeira vez, uma verdadeira leitura da Bíblia. Para salvar a minha vida, não podia encontrar um único pilar onde me apoiar, visto que só tinha a meu favor o fato de ser membro da igreja e do serviço social. Quando li em Tito 3.5: "Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas, segundo a sua misericórdia, nos salvou" [...], caí de joelhos, implorando-Lhe misericórdia e, é claro, ao levantar-me, estava salvo. [Texto reproduzido na edição de março de 1964 da revista Novas de Alegria, Lisboa].

Teoria prejudicial: Evidentemente, não se pode crer na evolução e nas Sagradas Escrituras ao mesmo tempo, porque aquela não precisa de Deus nem para explicar o Universo nem para regenerar o ser humano. Se este, durante milênios, vem-se aperfeiçoando aos poucos, às custas de lentas e imperceptíveis mutações, um dia ele chegará à perfeição almejada dentro do próprio processo evolutivo.

Por tudo o que expusemos, percebe-se o quanto a teoria evolucionista é prejudicial, pelo fato de induzir os homens a rejeitarem, como anticientífica, a Bíblia, na qual a pessoa de Cristo, o Salvador do mundo, é-nos revelada. Essa é a infalível Palavra de Deus, identificada em Si mesma como a verdade (João 10:35; 17:17) divinamente inspirada, que não pode falhar, mas permanece para sempre (1 Timóteo 6:20; 2 Timóteo 3:16; 1 Pedro 1:23).

Por Pr. Abraão de Almeida
Artigo Revista Graça/ Show da Fé

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