quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

José, o Homem que Confiou em Deus (Parte VI)


Hoje, continuamos a nossa série. Da parte em que paramos, ou seja, da partida, ou melhor, da decisão de Jacó de ver o filho que havia sumido, iniciamos o nosso sexto capítulo da série sobre a história de José, o homem que confiou em Deus.

Ao chegarem ao pai, os filhos de Jacó, irmãos de José, devem ter lhe contado tudo o que haviam feito contra o irmão, porém, como vemos, Jacó estava tão feliz com a volta de José que seu espírito reavivou, perdoou-lhes e ele seguiu para ir de encontro com o filho amado.

Antes de partir, primeiramente Jacó oferceu sacrifícios a Deus, em agradecimento, e então subiu no seu carro (ou sua carroça) para ir até Gósen, sua nova morada no Egito. A noite, Deus falou a ele em visões, dizendo: "Jacó! Jacó! E ele disse: Eis-me aqui. E disse: Eu sou Deus, o Deus de teu pai; não temas descer ao Egito, porque eu te farei ali uma grande nação. E descerei contigo ao Egito e certamente te farei tornar a subir; e José porá a sua mão sobre os teus olhos" (Gênesis 46:2-4).

Chegando perto do Egito, Jacó colocou Judá na frente da caravana, para que ele mostrasse a terra de Gósen. Tendo chegado a caravana, José saltou de sua carruagem e foi chorar nos braços do pai. Depois de um bom tempo, - todos muito emocionados - Jacó disse ao filho: "Morra eu agora, pois já tenho visto o teu rosto, que ainda vives" (Gênesis 46:30).

Logo após, José anunciou aos irmãos que seriam levados ao encontro com o Faraó, e eles deviam lhe informar que eram pastores de ovelhas. Como os egípcios consideravam os pastores de ovelhas uma abominação, eles seriam separados e encaminhados a um local longe da contaminação do pecado. Eles chegaram ao Faraó e lhe disseram tudo isso, além de perguntá-lo se poderiam habitar na terra de Gósen, que José havia escolhido para eles.

O Faraó, sem dúvida, o permitiu, pois tinha muita consideração por José e seu Deus. Além disso, o Faraó informou a José que, se ele achasse que algum dos irmãos estivesse qualificado, poderia colocá-lo no comando dos rebanhos reais.

Um encontro memorável - Após a conversa com os irmãos, José chamou a seu pai e o apresentou ao Faraó, com grande alegria. Ali, então acontecia o encontro mais memorável e mais impressionante da história - não só a de José, mas do mundo todo. Encontravam-se ali, os homens mais abençoados e capacitados por Deus. O mais poderoso monarca da época (o Faraó), o estadista mais capacitado daquele tempo, o qual administrara o Egito com competência sem igual - em meio a tenebrosa crise de fome (José), e o herdeiro das promessas feitas por Deus a Abraão e Isaque (Jacó), ali juntos. Depois disso, não houve reunião mais impressionante.

Jacó se apresentou ao Faraó sem esconder seu Deus, o abençoando no início e no fim da entrevista. Ele não negou sua fé, muito pelo contrário, a manifestou tomando-a como canal de bem-estar, pedindo o favo do Deus altíssimo.

Os últimos dias de Jacó - Jacó viveu na terra do Egito durante dezessete anos - tendo morrido com a idade de cento e quarenta e sete anos. Estando ele ainda enfermo, José foi informado disto, e levou consigo seus dois filhos, Efraim e Manassés.

Jacó lembrou de suas experiências em Betel e da promessa que Deus lhe fizera, dando a ele e à sua descendência a terra de Canaã como possessão perpétua. Além disso, pediu que Efraim e Manassés recebessem o direito a primogenitura que Rubem perdera, sendo colocados como seus filhos. Lembrou se de Raquel e sua morte.

Vendo que haviam duas pessoas na sala, e não conseguindo vê-las pois sua vista já estava fraca, perguntou a José, que prontamente respondeu que eram seus filhos. Jacó, então, os abençoou, cruzando as mãos de modo que pudesse colocar a mão direita sobre Efraim e a esquerda sobre Manassés: "E abençoou a José, e disse: O Deus, em cuja presença andaram os meus pais Abraão e Isaque, o Deus que me sustentou, desde que eu nasci até este dia; O anjo que me livrou de todo o mal, abençoe estes rapazes, e seja chamado neles o meu nome, e o nome de meus pais Abraão e Isaque, e multipliquem-se como peixes, em multidão, no meio da terra" (Gênesis 48:15-16).

José, porém, pecebeu que seu pai colocara a mão errada na cabeça errada, já que a direita era preservada ao primogênito, que era Manassés. Jacó, assim, respondeu: "Eu o sei, meu filho, eu o sei; também ele será um povo, e também ele será grande; contudo o seu irmão menor será maior que ele, e a sua descendência será uma multidão de nações" (Gênesis 48:19).

Depois Jacó chamou seus filhos e lhes abençoou. Não vamos citá-las pois já não há mais espaço para tal, já que só nos falta mais um artigo para terminarmos esta série.

Jacó, após os abençoar, pediu que os filhos os sepultasse em um lugar especial, a terra de Canaã, junto a seus pais: "Depois ordenou-lhes, e disse-lhes: Eu me congrego ao meu povo; sepultai-me com meus pais, na cova que está no campo de Efrom, o heteu" (Gênesis 49:29). Logo após dar suas instruções quanto a seu sepultamento, Jacó morreu. José, naquele momento, se lançou ao pai e chorou no seu leito. Ao final pediu que Jacó fosse embalsamado, e assim ele o fez, e o pai foi sepultado em Canaã.

À cerimônia de sepultamento, todos os sevos de José, seus irmãos e a casa de Faraó compareceram. Fora um momento de grande emoção, e todos choraram durante sete dias. Após o luto, todos retornaram, e seus irmãos, vendo a morte do pai, pensaram que José - agora - os puniria. Pensaram que fora a presença do pai que lhes mantinha vivos. José, no entanto, negou aos irmãos: "E José lhes disse: Não temais; porventura estou eu em lugar de Deus? Vós bem intentastes mal contra mim; porém Deus o intentou para bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida. Agora, pois, não temais; eu vos sustentarei a vós e a vossos filhos. Assim os consolou, e falou segundo o coração deles" (Gênesis 50:19-21)

A morte de José - Após aquilo, seus irmãos se acalmaram e se alegraram, e todos viveram juntos em harmonia até a morte de José. A palavra de Deus diz que José viu os filhos de Efraim até a terceira geração e também os filhos de Manassés. No seu leito de morte, disse aos irmãos: "Eu morro; mas Deus certamente vos visitará, e vos fará subir desta terra à terra que jurou a Abraão, a Isaque e a Jacó. E José fez jurar os filhos de Israel, dizendo: Certamente vos visitará Deus, e fareis transportar os meus ossos daqui" (Gênesis 50:24-25)

E assim José morreu e foi embalsamado e sepultado no Egito. Quatrocentos anos mais tarde, quando os israelitas deixaram o Egito rumo a terra prometida, levaram consigo os ossos de José (Êxodo 13:19).

Continua...
Por Gabriel Ferraz

Um comentário:

  1. Vim fazer-lhe uma visita, e recomendo vivamente que esta Palavra da Verdade nunca se aparte de sua boca, e que os rios do Grande Deus fluam através de seu ser, a graça do Glorioso Jesus brote como um nascente vivo de aguas cristalinas de sua vida para inundar aqueles que sedentos procuram saciar sua sede nos lamaçais deste mundo. Convido a fazer parte de meus amigos na Verdade Que Liberta. Votos de um Feliz Natal e um Ano Novo cheio da graça bendita de Deus. Um abraço.

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