Localizada no sudeste da Europa, a Romênia, nação com área pouco menor que o estado de São Paulo (238 mil km²) e população de 22,3 milhões de habitantes, é majoritariamente cristã ortodoxa (87% do total) e conta, ainda, com 6,8% de protestantes e 5,6% de católicos.
O país é composto de povos das mais diversas etnias: lá se fala, além do romeno (a língua oficial), o húngaro, o alemão e dialetos dos ciganos, uma população de 1,5 milhão de pessoas. A Romênia, que foi província do império de Roma no século 2, é o único país do Leste Europeu de língua latina. Com a saída dos romanos, foi invadida por povos nômades e, entre os séculos 4 e 7, sofreu um processo de cristianização, seguindo o ramo ortodoxo após o cisma da Igreja Católica Romana.
O país é composto de povos das mais diversas etnias: lá se fala, além do romeno (a língua oficial), o húngaro, o alemão e dialetos dos ciganos, uma população de 1,5 milhão de pessoas. A Romênia, que foi província do império de Roma no século 2, é o único país do Leste Europeu de língua latina. Com a saída dos romanos, foi invadida por povos nômades e, entre os séculos 4 e 7, sofreu um processo de cristianização, seguindo o ramo ortodoxo após o cisma da Igreja Católica Romana.
Drácula - Durante a Idade Média, os feudos da Romênia aglutinaram-se em três principados: Valáquia, Moldávia e Transilvânia. A região da Transilvânia ficou conhecida mundialmente a partir do romance Drácula (palavra que, em romeno, significa dragão), escrito no século 19 pelo irlandês Abraham "Bram" Stoker. A história se desenrola naquela região sombria do norte romeno, onde viveu Vlad Tepes Dracula, um soberano que resistiu ao domínio turco-otomano no século 16 e que usava uma estaca para espetar os corpos dos inimigos. Daí a associação popular com vampiros e outras fantasias e lendas que fazem parte do folclore da Romênia, a qual vê em Drácula um herói nacional.
Em 1862, a Valáquia se uniu à Moldávia, dando origem ao estado autônomo da Romênia, ainda ligado ao Império Turco-Otomano. Em 1878, a Romênia proclamou independência.
Hitler e Ceaucescu - Durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), quase toda a região esteve ocupada pela Alemanha e, em 1938, o rei Carol II deu um golpe de Estado e colocou o país sob influência da Alemanha nazista. Em 1940, o rei foi deposto e, no ano seguinte, a Romênia seguiu Adolf Hitler na declaração de guerra à União Soviética. Após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), os comunistas se fortaleceram e proclamaram, em 1947, a República Popular da Romênia, com apoio do regime de Moscou. Na década de 1960, o país se distanciou dos soviéticos, especialmente depois de 1965, quando o ditador Nicolae Ceaucescu assumiu o poder, mantido com ajuda da Securitate, a polícia política. Em dezembro de 1989, um levante popular derrubou o governo, e Ceauscescu e sua esposa Elena foram executados.
Muito a fazer - As denominações evangélicas formam, atualmente, uma das minorias da Romênia: 1,4 milhão de pessoas e incluem grupos como a Igreja Reformada (de 800 mil membros), a Igreja Apostólica de Deus (200 mil membros) e a Igreja Batista (200 mil membros). Mesmo com todas as dificuldades, o Evangelho está sendo pregado no país.
Em Timisora, cidade na qual ocorreu a revolta popular que derrubou o ditador Ceaucescu em 1989, entrou no ar o canal de TV evangélico Alpha e Omega que, semanalmente, veicula, às 22h, o programa "O Caminho, a Verdade e a Vida", retransmitido por 14 canais seculares da Romênia. Mas, segundo missionários que trabalham no país, é preciso fazer muito mais: boa parte dos jovens romenos está espiritualmente perdida e envolvida com a prostituição, o crime e as drogas. A situação se agravou ainda mais depois que o Parlamento Europeu aumentou as exigências sanitárias em orfanatos romenos: isto levou o governo de Bucareste a colocar internos nas ruas, o que é um perigo para uma juventude que, sem orientação, fica à mercê do inimigo de nossas almas. Vamos orar e agir para pôr fim a esse desastre!
Ele enfrentou a perseguição - Um dos homens que ajudou a desmascarar a perseguição religiosa sofrida por milhares de cristãos no período soviético (1947-1965) foi o pastor Richard Wurmbrand (1909-2001), judeu convertido ao cristianismo que esteve preso por 14 anos na Romênia. Com a proibição da pregação do Evangelho, imposta pelos soviéticos, Wurmbrand iniciou um grande ministério subterrâneo. Detido em 1948, passou três anos confinado em uma solitária (um tipo de cela penitenciária na qual o detento é isolado) e não viu ninguém, exceto de seus torturadores. Ele foi anistiado pelo governo de Bucareste em 1964, depois que cristãos do mundo inteiro se mobilizaram para "comprar sua liberdade": o custo da libertação foi de US$ 10 mil, o que, na época, equivalia a cinco vezes a soltura de um prisioneiro comum. Mais tarde, Wurmbrand continuaria sua obra missionária em favor da Igreja Perseguida e criaria, em 1967, o ministério "A Voz dos Mártires", existente até hoje.
Por David Soares
Muito boa esta materia e explicativa.
ResponderExcluirVoce nos infornou de coisas que não sabiamos e passamos a saber agora para honra e gloria de Deus Pai Todo Poderoso . Amém.
Que todos na terra conheçam o nome do Senhor Jesus. Gloria a Deus.
E esse Evangelho será pregado até os confins da Terra, e então virá o fim". Mais do que nunca... ótimo post, irmão Gabriel. Que Deus continue te abençoando!
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