Se Os Mortos Não Ressuscitam...

"Por que estamos nós também a toda a hora em perigo? Eu protesto que cada dia morro, gloriando-me em vós, irmãos, por Cristo Jesus nosso Senhor. Se, como homem, combati em Éfeso contra as bestas, que me aproveita isso, se os mortos não ressuscitam? Comamos e bebamos, que amanhã morreremos."

1 Coríntios 15:30-33

Paulo, na conclusão da sua defesa da ressurreição de Cristo e da consequente ressurreição dos mortos, lança o repto: - se os mortos não ressuscitam, porque estamos nós a toda a hora em perigo? Se, como homem, combati em Éfeso contra as bestas, que me aproveita isso, se os mortos não ressuscitam? Comamos e bebamos, que amanhã morreremos".

Estamos vivendo o tempo do dito carnaval, onde se quer afirmar que "a carne é que vale". "Alimentemos a carne pois amanhã ela morrerá". Que amanhã (ou talvez ainda hoje) morrerá, não temos dúvidas; mas que a carne valha para qualquer coisa, não aceitamos. Somos tirados do pó e ao pó voltaremos (Eclesiastes 12:7), mas que isto traga algum proveito, certo? Não. Este texto sagrado acrescenta que "o espírito volta a Deus, que o deu" e ainda em Hebreus 9:17 lemos que "aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo, depois disso, o juízo".

Concluímos que não é a carne que devemos alimentar, mas, sim, o espírito. E como se alimenta o espírito? Não é com carne, nem vinho, nem comidas sofisticadas, nem com festas deslumbrantes, nem gozos carnais. O espírito alimenta-se da Palavra Santa e viva, da comunhão com Deus, pela oração, pela prática das obras de Deus, na pessoa do nosso próximo.

O carnaval não presta, não serve aos salvos por Jesus, pois estes têm mais em que gastar o seu tempo e as suas energias - fazendo o bem e refletindo, em si mesmos, o Sol da Justiça - Jesus.

Os que seguem a filosofia do "comamos e bebamos que amanhã morrermos" estão errados, porque, na verdade, já estão mortos e estão a fazer as obras da carne. É preciso deixar essa forma de vida e seguir a Jesus, que é a vida que não tem fim.

Queres ficar morto ou vivo com Cristo? Siga a Jesus de coração.

Por José Luiz Valério