quinta-feira, 24 de abril de 2014

Quando foi que te vimos?

E, quando o Filho do Homem vier em sua glória, e todos os santos anjos, com ele, então, se assentará no trono da sua glória; e todas as nações serão reunidas diante dele, e apartará uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas. 

E porá as ovelhas à sua direita, mas os bodes à esquerda. Então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o Reino que vos está preparado desde a fundação do mundo; porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me; estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me.

Então, os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome e te demos de comer? Ou com sede e te demos de beber? E, quando te vimos estrangeiro e te hospedamos? Ou nu e te vestimos? E, quando te vimos enfermo ou na prisão e fomos ver-te? E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que, quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes” (Mateus 25:31-40).

A grande dúvida que esta passagem deve provocar entre nós não é se esta pessoa ou aquela, este grupo ou aquele deve ser ajudado ou não. A grande questão é – estamos ajudando?

A bênção do convite para o Reino não girou em torno de questões complicadas de doutrina ou hermenêutica.

O fator determinante não tinha nada a ver com o nome na placa do prédio onde as pessoas se reuniam, muito menos com o que elas faziam ou evitavam de fazer na hora “oficial” de adorar a Deus.

O fator determinante foi o que elas faziam com as outras horas e dias durante a semana quando não estavam servindo a Deus e deviam estar servindo ao seu próximo.

Sem dúvida há questões de doutrina que podem ser determinantes para a salvação. Se alguém acreditar e pregar que Jesus não veio na carne ou que algo fora do Evangelho como circuncisão é determinante para a comunhão em Cristo, essa pessoa pode estar colocando em risco sua própria salvação.

Entretanto, acertar nestas questões de doutrina, enquanto ignoramos o amor ao próximo e as necessidades das pessoas ao nosso redor, também podem levar à condenação eterna. Vamos não só crer no que Jesus ensinou, mas viver o que ele viveu.

Você gostaria de ver Jesus? Segundo ele mesmo, você já o viu. Ele estava sentado naquela lata debaixo do viaduto ontem à noite. Ele estava pedindo esmola na calçada ontem à tarde. Foi ele quem lavou o parabrisa do seu carro agora de manhã no sinal... Ele está aqui, diante dos nossos olhos, apenas esperando para ver se vamos reconhecê-lo. "Quando foi que te vimos, Jesus", perguntaremos um dia. "Ah, você me viu todos os dias..." Ele dirá. 

Oremos: Pai nosso, seu filho Jesus, o próprio Rei, serviu tantas pessoas de tantas maneiras aqui. Não nos falta exemplos nem modelo a seguir. E não nos falta ensino objetivo porque esta passagem é clara. O que nos falta é vontade. Ajude-nos a querer servir como Jesus. O resto o Senhor já nos deu. Em nome de Jesus oramos. Amém.

Por Dennis Downing

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