“Aquele que diz que está nele, também deve andar como ele andou.“
- 1 João 2:6
- 1 João 2:6
Como cristão, alguém
já deve ter lhe dito: "Eu sei que você fala por falar, mas você realmente pode andar
como ele andou?" Relacionando esta questão ao desafio feito em 1
João 2:6, eu gostaria de correlacionar uma maneira em que nós realmente podemos
caminhar da mesma maneira como Jesus andou. Mesmo não podendo viver uma vida
sem pecado como Ele viveu, ressuscitar os mortos, como Ele fez, ou até mesmo
amar ilimitadamente como Ele amou, há uma área em que podemos ter perfeição: a
obediência à aliança que Deus fez conosco.
Nos tempos da Antiga Aliança, os israelitas (judeus) eram quem tinham uma aliança com Deus. Para que se mantivessem nesse relacionamento de união, uma das suas obrigações era "manter a Páscoa." A história pode ser encontrada em Êxodo, no capítulo 12, de como Deus iniciou a celebração da Páscoa na noite anterior à libertação dos 430 anos da escravidão dos egípcios. A Bíblia fala de como Deus ordenou que os israelitas sacrificassem um cordeiro e marcassem com seu sangue as laterais e a parte superior das portas de cada um para que não morressem. Eles receberam instruções precisas de como preparar e comer o cordeiro e aguardar sua libertação. A Morte foi visitar o Egito, naquela noite em que Deus passaria sobre a terra e mataria o primogênito de cada família; fossem egípcios ou israelitas. Com a obediência à ordem de Deus, tendo visto o Senhor a cada porta, ele pouparia àqueles que tivessem suas portas marcadas com o sangue do cordeiro: Assim, a Páscoa e o seu significado.
Deus sabia que a libertação que ele dera aos israelitas e os eventos que ocorreriam durante esse livramento seriam grandiosos e, por isso, ele queria que seu povo sempre o reconhecesse e nunca se esquecesse das maravilhas que o Pai havia realizado. Por isso, Ele, falando a Moisés - já no deserto - disse para que ele falasse ao povo que mantivessem a Páscoa e fizessem um memorial todos os anos. Por favor, note que Deus, não o homem, fez da Páscoa um memorial: “E este dia vos será por memória, e celebrá-lo-eis por festa ao SENHOR" (Êxodo 12:14)... Esse dia seria o décimo quarto dia do primeiro mês de cada ano.
Como normalmente acontece, porém, quando Deus Todo-Poderoso dá um mandato, há aqueles que querem concessões ou maneiras de ser dispensados de mantê-lo. A Páscoa não foi uma exceção. Alguns perguntaram: "E se nós estivermos impuros por tocar em uma pessoa morta, ou, e se estivermos fora, em uma longa viagem? E se... e se... e se...”. Então, Deus falou a Moisés novamente e disse: "Fala aos filhos de Israel, dizendo: Quando alguém entre vós, ou entre as vossas gerações, for imundo por tocar corpo morto, ou achar-se em jornada longe de vós, contudo ainda celebrará a páscoa ao SENHOR. No mês segundo, no dia catorze à tarde, a celebrarão; com pães ázimos e ervas amargas a comerão" (Números 9:10-11) Porém, “quando um homem for limpo, e não estiver em viajem, e deixar de celebrar a páscoa, essa alma do seu povo será extirpada; porquanto não ofereceu a oferta do SENHOR a seu tempo determinado; esse homem levará o seu pecado" (Números 9:13).
Então, se eles intencionalmente negligenciassem manter a festa da Páscoa, eles não seriam mais considerados como parte do povo da aliança de Deus, e se eles morressem antes da Páscoa seguinte, eles morreriam em seus pecados. Coisas muito fortes, você não acha?
Podemos saber através do estudo das Escrituras de que Jesus nunca perdeu uma Páscoa. Sabemos que seus pais celebraram a Páscoa todos os anos e que Jesus os acompanhava. (Lucas 2:41-42) Então, nós sabemos que Ele permaneceu em um relacionamento de comunhão com o Pai através da obediência a Páscoa. Jesus caminhou, e podemos fazer o mesmo.
No tempo presente da Nova Aliança, dada por Deus, somos chamados cristãos. (Atos 11:26; Atos 26:28; 1Pedro 4:16) Este nome foi dado a nós pelo próprio Deus. "E os gentios verão a tua justiça, e todos os reis a tua glória; e chamar-te-ão por um nome novo, que a boca do SENHOR designará" (Isaías 62: 2). Nós, como cristãos, não somos mais obrigados a sacrificar animais ou manter a Páscoa judaica, porque quando Jesus, a nossa Nova Aliança (Isaías 42:6 e 49:8) morreu na cruz e a cortina do templo se rasgou de alto a baixo (Mateus 27:51) (Marcos 15:38) a Antiga Aliança com todas as leis, cerimônias e sacrifícios terminou e Nova Aliança entrou em vigor.
Os israelitas entraram em sua Aliança pelo parto natural, onde o cristão renasce em seu. (João 3:5) Visto que Jesus Cristo é a nossa Nova Aliança, um crente deve estar em Cristo para a aliança com o nosso grande Deus. As Escrituras mostram que podemos chegar em Cristo através do batismo. “Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte?” (Romanos 6:3). “Porque todos quantos fostes batizados em Cristo já vos revestistes de Cristo” (Gálatas 3:27). Crendo que Jesus é o Filho de Deus (Atos 8:37), confessando com a boca (Romanos 10:9-10), arrependendo-se de seus pecados (Atos 2:38) (Lc 13:3), e sendo batizado nEle, (Atos 2:38) (João 3:5) é como uma pessoa se torna um cristão e entra em uma relação pactual com Deus.
Uma vez no Pacto, o cristão deve permanecer em Cristo.
É aí que Jesus tornou mais simples permanecer e manter a nossa Nova Aliança: Dois, e não dez mandamentos a seguir: "E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo" (Mateus 22:37-39). E devemos viver o caminho de Deus: "Sede Santos, porque eu sou Santo"(1Pedro 1:16) Agora, gostando ou não, isto é, em suma, o que Deus espera de nós. E por mais que eu ame a Jesus, por mais que tente viver uma vida piedosa e santa, eu caio. Eu peco. E você também ... sim, você. Todos nós pecamos.
Mas Jesus, sabendo que teríamos pecado, nos deu estas palavras de conforto: "Fazei isto" (Lucas 22:19) Ele estava se referindo a Ceia do Senhor... Comunhão. Ele sabia que sem sangue não há remissão de pecado (Hebreus 9:22) e tinha que haver uma maneira de alcançar esse sangue, o Seu sangue. Ele fez isso possível por meio do batismo (Romanos 6:3) e da Comunhão. (Mateus 26:28)
É registrado em João 6 a primeira vez que Jesus, em seu ministério, disse aos Seus discípulos que, para permanecer (ação contínua) "nEle", eles devem comer a sua carne (ação contínua) e beber do Seu sangue (Também uma ação contínua). Aqueles que cumprissem sua palavra teriam vida eterna e os que não cumprissem não teriam parte com ele. (João 6:53-56) Ele estava lhes mostrando como poderiam permanecer "no Pacto da aliança" ou "nEle".
As Escrituras ensinam que a Comunhão deve ser o foco principal do culto de adoração no primeiro dia da semana. "no primeiro dia da semana, ajuntando-se os discípulos para partir o pão” (Atos 20:07a) Os membros da igreja primitiva foram firmes na fração do pão. (Acts2: 42) O Espírito Santo conduziu os apóstolos e a igreja primitiva a, em cada primeiro dia da semana, renovar a Aliança, participando do corpo e sangue de sua Aliança, Jesus Cristo. Foi, portanto, uma renovação semanal. Lembre-se, é comendo e bebendo do corpo e do sangue de Cristo que nos permite "permanecer nEle."
Memoriais são feitos para que possamos lembrar e nunca esquecer uma determinada pessoa ou evento. Os israelitas foram logo esquecendo que Deus os havia libertado da escravidão com sinais e maravilhas, e Ele sabia que em breve eles também esqueceriam quando e quem tinha realizado esta libertação miraculosa. Então Deus, em sua sabedoria, fez da Páscoa um memorial. Tal não é o caso com a Ceia do Senhor. Não é um memorial, uma lembrança do sacrifício de Cristo, como a maioria dos cristãos chamam. Deus sabia que aqueles que estão em Cristo - aqueles que foram comprados com Seu sangue e usam o seu nome - nunca poderiam esquecê-lO. É por isso que Jesus disse: "fazei isto em memória de mim", e não "fazei isso para lembrar de mim." Não se encontra nada nas Escrituras que diga que Jesus fez da Comunhão um memorial, como Deus fez com a Páscoa.
A Páscoa era apenas uma sombra da Ceia do Senhor em que, quando Deus visse o sangue do seu sacrifício nas vigas das portas ele iria salvá-los da morte certa. Na Ceia do Senhor, quando confessamos e nos arrependemos de nossos pecados, e bebemos do cálice que Jesus disse ser o Seu sangue para a remissão dos nossos pecados, Deus vê o sangue que é o sacrifício pelos nossos pecados, e Ele honra a morte e o sangue de Seu unigênito que nos salvou de uma morte certa, bem como, através do perdão. Está escrito que, "o salário do pecado é a morte" (Romanos 6:23), mas Jesus pagou os salários. As últimas palavras que Jesus pronunciou na cruz, "está consumado" em essência, significam "pago integralmente".
Assim, se um israelita deliberadamente negligenciou a Páscoa, um mero memorial, não era mais considerado um israelita e "tinha o seu pecado" até a próxima oportunidade de observar a Páscoa, depois de um ano inteiro. Sabendo disso, eu não iria querer negligenciar do Senhor, quebrar aliança com Deus e ter a chance de não voltar a me sentar à Mesa no Seu dia.
Eu confio inteiramente na graça de Deus, semana após semana, até que eu possa ter contato com o sangue "que nos purifica de todo pecado" (1 João 1:7-9); mas faço-o enquanto em aliança com ele. A graça de Deus é uma das riquezas que Ele concede em Cristo Jesus (Efésios 1:7), e não é para ser banalizado por ser um dado adquirido. Com Deus não se zomba.
Assim como Jesus foi fiel em manter a Páscoa, um memorial e uma sombra da Ceia do Senhor; devemos e podemos ser fiéis também no mantimento e renovação da Aliança através da Comunhão.
“Aquele que diz que está nele, também deve andar como ele andou.“
(1 João 2:6)
Nos tempos da Antiga Aliança, os israelitas (judeus) eram quem tinham uma aliança com Deus. Para que se mantivessem nesse relacionamento de união, uma das suas obrigações era "manter a Páscoa." A história pode ser encontrada em Êxodo, no capítulo 12, de como Deus iniciou a celebração da Páscoa na noite anterior à libertação dos 430 anos da escravidão dos egípcios. A Bíblia fala de como Deus ordenou que os israelitas sacrificassem um cordeiro e marcassem com seu sangue as laterais e a parte superior das portas de cada um para que não morressem. Eles receberam instruções precisas de como preparar e comer o cordeiro e aguardar sua libertação. A Morte foi visitar o Egito, naquela noite em que Deus passaria sobre a terra e mataria o primogênito de cada família; fossem egípcios ou israelitas. Com a obediência à ordem de Deus, tendo visto o Senhor a cada porta, ele pouparia àqueles que tivessem suas portas marcadas com o sangue do cordeiro: Assim, a Páscoa e o seu significado.
Deus sabia que a libertação que ele dera aos israelitas e os eventos que ocorreriam durante esse livramento seriam grandiosos e, por isso, ele queria que seu povo sempre o reconhecesse e nunca se esquecesse das maravilhas que o Pai havia realizado. Por isso, Ele, falando a Moisés - já no deserto - disse para que ele falasse ao povo que mantivessem a Páscoa e fizessem um memorial todos os anos. Por favor, note que Deus, não o homem, fez da Páscoa um memorial: “E este dia vos será por memória, e celebrá-lo-eis por festa ao SENHOR" (Êxodo 12:14)... Esse dia seria o décimo quarto dia do primeiro mês de cada ano.
Como normalmente acontece, porém, quando Deus Todo-Poderoso dá um mandato, há aqueles que querem concessões ou maneiras de ser dispensados de mantê-lo. A Páscoa não foi uma exceção. Alguns perguntaram: "E se nós estivermos impuros por tocar em uma pessoa morta, ou, e se estivermos fora, em uma longa viagem? E se... e se... e se...”. Então, Deus falou a Moisés novamente e disse: "Fala aos filhos de Israel, dizendo: Quando alguém entre vós, ou entre as vossas gerações, for imundo por tocar corpo morto, ou achar-se em jornada longe de vós, contudo ainda celebrará a páscoa ao SENHOR. No mês segundo, no dia catorze à tarde, a celebrarão; com pães ázimos e ervas amargas a comerão" (Números 9:10-11) Porém, “quando um homem for limpo, e não estiver em viajem, e deixar de celebrar a páscoa, essa alma do seu povo será extirpada; porquanto não ofereceu a oferta do SENHOR a seu tempo determinado; esse homem levará o seu pecado" (Números 9:13).
Então, se eles intencionalmente negligenciassem manter a festa da Páscoa, eles não seriam mais considerados como parte do povo da aliança de Deus, e se eles morressem antes da Páscoa seguinte, eles morreriam em seus pecados. Coisas muito fortes, você não acha?
Podemos saber através do estudo das Escrituras de que Jesus nunca perdeu uma Páscoa. Sabemos que seus pais celebraram a Páscoa todos os anos e que Jesus os acompanhava. (Lucas 2:41-42) Então, nós sabemos que Ele permaneceu em um relacionamento de comunhão com o Pai através da obediência a Páscoa. Jesus caminhou, e podemos fazer o mesmo.
No tempo presente da Nova Aliança, dada por Deus, somos chamados cristãos. (Atos 11:26; Atos 26:28; 1Pedro 4:16) Este nome foi dado a nós pelo próprio Deus. "E os gentios verão a tua justiça, e todos os reis a tua glória; e chamar-te-ão por um nome novo, que a boca do SENHOR designará" (Isaías 62: 2). Nós, como cristãos, não somos mais obrigados a sacrificar animais ou manter a Páscoa judaica, porque quando Jesus, a nossa Nova Aliança (Isaías 42:6 e 49:8) morreu na cruz e a cortina do templo se rasgou de alto a baixo (Mateus 27:51) (Marcos 15:38) a Antiga Aliança com todas as leis, cerimônias e sacrifícios terminou e Nova Aliança entrou em vigor.
Os israelitas entraram em sua Aliança pelo parto natural, onde o cristão renasce em seu. (João 3:5) Visto que Jesus Cristo é a nossa Nova Aliança, um crente deve estar em Cristo para a aliança com o nosso grande Deus. As Escrituras mostram que podemos chegar em Cristo através do batismo. “Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte?” (Romanos 6:3). “Porque todos quantos fostes batizados em Cristo já vos revestistes de Cristo” (Gálatas 3:27). Crendo que Jesus é o Filho de Deus (Atos 8:37), confessando com a boca (Romanos 10:9-10), arrependendo-se de seus pecados (Atos 2:38) (Lc 13:3), e sendo batizado nEle, (Atos 2:38) (João 3:5) é como uma pessoa se torna um cristão e entra em uma relação pactual com Deus.
Uma vez no Pacto, o cristão deve permanecer em Cristo.
É aí que Jesus tornou mais simples permanecer e manter a nossa Nova Aliança: Dois, e não dez mandamentos a seguir: "E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo" (Mateus 22:37-39). E devemos viver o caminho de Deus: "Sede Santos, porque eu sou Santo"(1Pedro 1:16) Agora, gostando ou não, isto é, em suma, o que Deus espera de nós. E por mais que eu ame a Jesus, por mais que tente viver uma vida piedosa e santa, eu caio. Eu peco. E você também ... sim, você. Todos nós pecamos.
Mas Jesus, sabendo que teríamos pecado, nos deu estas palavras de conforto: "Fazei isto" (Lucas 22:19) Ele estava se referindo a Ceia do Senhor... Comunhão. Ele sabia que sem sangue não há remissão de pecado (Hebreus 9:22) e tinha que haver uma maneira de alcançar esse sangue, o Seu sangue. Ele fez isso possível por meio do batismo (Romanos 6:3) e da Comunhão. (Mateus 26:28)
É registrado em João 6 a primeira vez que Jesus, em seu ministério, disse aos Seus discípulos que, para permanecer (ação contínua) "nEle", eles devem comer a sua carne (ação contínua) e beber do Seu sangue (Também uma ação contínua). Aqueles que cumprissem sua palavra teriam vida eterna e os que não cumprissem não teriam parte com ele. (João 6:53-56) Ele estava lhes mostrando como poderiam permanecer "no Pacto da aliança" ou "nEle".
As Escrituras ensinam que a Comunhão deve ser o foco principal do culto de adoração no primeiro dia da semana. "no primeiro dia da semana, ajuntando-se os discípulos para partir o pão” (Atos 20:07a) Os membros da igreja primitiva foram firmes na fração do pão. (Acts2: 42) O Espírito Santo conduziu os apóstolos e a igreja primitiva a, em cada primeiro dia da semana, renovar a Aliança, participando do corpo e sangue de sua Aliança, Jesus Cristo. Foi, portanto, uma renovação semanal. Lembre-se, é comendo e bebendo do corpo e do sangue de Cristo que nos permite "permanecer nEle."
Memoriais são feitos para que possamos lembrar e nunca esquecer uma determinada pessoa ou evento. Os israelitas foram logo esquecendo que Deus os havia libertado da escravidão com sinais e maravilhas, e Ele sabia que em breve eles também esqueceriam quando e quem tinha realizado esta libertação miraculosa. Então Deus, em sua sabedoria, fez da Páscoa um memorial. Tal não é o caso com a Ceia do Senhor. Não é um memorial, uma lembrança do sacrifício de Cristo, como a maioria dos cristãos chamam. Deus sabia que aqueles que estão em Cristo - aqueles que foram comprados com Seu sangue e usam o seu nome - nunca poderiam esquecê-lO. É por isso que Jesus disse: "fazei isto em memória de mim", e não "fazei isso para lembrar de mim." Não se encontra nada nas Escrituras que diga que Jesus fez da Comunhão um memorial, como Deus fez com a Páscoa.
A Páscoa era apenas uma sombra da Ceia do Senhor em que, quando Deus visse o sangue do seu sacrifício nas vigas das portas ele iria salvá-los da morte certa. Na Ceia do Senhor, quando confessamos e nos arrependemos de nossos pecados, e bebemos do cálice que Jesus disse ser o Seu sangue para a remissão dos nossos pecados, Deus vê o sangue que é o sacrifício pelos nossos pecados, e Ele honra a morte e o sangue de Seu unigênito que nos salvou de uma morte certa, bem como, através do perdão. Está escrito que, "o salário do pecado é a morte" (Romanos 6:23), mas Jesus pagou os salários. As últimas palavras que Jesus pronunciou na cruz, "está consumado" em essência, significam "pago integralmente".
Assim, se um israelita deliberadamente negligenciou a Páscoa, um mero memorial, não era mais considerado um israelita e "tinha o seu pecado" até a próxima oportunidade de observar a Páscoa, depois de um ano inteiro. Sabendo disso, eu não iria querer negligenciar do Senhor, quebrar aliança com Deus e ter a chance de não voltar a me sentar à Mesa no Seu dia.
Eu confio inteiramente na graça de Deus, semana após semana, até que eu possa ter contato com o sangue "que nos purifica de todo pecado" (1 João 1:7-9); mas faço-o enquanto em aliança com ele. A graça de Deus é uma das riquezas que Ele concede em Cristo Jesus (Efésios 1:7), e não é para ser banalizado por ser um dado adquirido. Com Deus não se zomba.
Assim como Jesus foi fiel em manter a Páscoa, um memorial e uma sombra da Ceia do Senhor; devemos e podemos ser fiéis também no mantimento e renovação da Aliança através da Comunhão.
“Aquele que diz que está nele, também deve andar como ele andou.“
(1 João 2:6)
Por Stan Butler