“Parecem-se com o homem que avança com o seu machado através da espessura do arvoredo” (Salmo 74.5).
Esse salmo de Asafe narra o intenso sofrimento pelo qual, nos tempos bíblicos, o povo de Deus passou. No entanto, ainda nos dias de hoje, muitos de nós têm enfrentado a angústia e a dor. Então, o que precisamos fazer? Erguer um clamor como o daquele servo do Senhor? Ou acreditar no que foi ordenado que fizéssemos e partir para a ofensiva a fim de realizarmos a obra divina? Sem dúvida, o choro já durou a noite toda, mas a Sagrada Escritura afirma que o nosso dia chegou e, com ele, veio também a alegria (Salmo 30.5). Portanto, agora, a situação é diferente; afinal, o nosso Senhor já realizou a grande vingança, dando-nos o poder para que, em Seu Nome, façamos o mesmo que Ele durante Seu ministério terreno. A Palavra inclusive declara que até obras maiores que as dEle podemos fazer (João 14.12)!
Não podemos negar que o inimigo tem avançado com o machado na mão – e ele sequer respeita a espessura do arvoredo; só se preocupa em derrubá-lo e rachá-lo, a fim de fazer lenha dele e consumi-lo por inteiro. Porém, nenhuma ferramenta que ele criou ou possui tem poder sobre a nossa vida e a obra que temos de realizar. Só que, às vezes, deixamos de crer na Palavra do Senhor, e é aí que o machado de Satanás passa a operar.
Essa ferramenta do inimigo tem derrubado muitos para tirá-los de seu ministério. São até pessoas talentosas, bem treinadas e prontas para serem uma bênção, porém têm-se deixado levar pelas manhas do pecado e caem. Então, o que, antes, parecia proveitoso tornou-se um peso; agora, o que resta é tristeza, desolação e muita carga a ser carregada. Devemos sempre fazer o seguinte questionamento: “O que temos feito?”. Não podemos concordar com o adversário, achando que a situação está difícil, pois a nossa missão é curar os feridos, levantar os caídos e fortalecer os chamados – e o poder que nos foi dado é suficientemente capaz de realizar esses prodígios!
A sociedade precisa ver os filhos de Deus em ação. Não podemos, por exemplo, acreditar que a saída está na pena de morte, cujos defensores dizem não haver mais jeito para recuperar a moral das pessoas. Eles concordam que a corrupção é um mal da atual democracia, e a imoralidade não deve ser condenada, pois é disso que o povo gosta. Não podemos pensar assim, pois somos chamados para fazer a diferença! Os lares têm de ser respeitados; os filhos precisam ter mães e pais santificados no altar de Deus; a pedofilia, uma obra do inferno, tem de ser combatida, assim como as drogas e a desonestidade.
De fato, sobre nós pesa a obrigação de pregar a Boa Notícia, que é a solução de Deus. Portanto, vamos reagir, meu irmão! Essa reforma tem de começar em nossa maneira de crer. Nada na Bíblia foi escrito por acaso, mas, sim, como desafio para os verdadeiros servos de Deus agirem. Não podemos ficar parados; ao contrário, temos de dar o exemplo e fazer valer os nossos direitos em Cristo!
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares