Em nossas reuniões, Deus tem se manifestado de uma maneira especial através de curas e milagres. Há ocasiões em que mais de cem pessoas são curadas de caroços, sem falar de milagres especiais como o do jovem Thiago, de Porto Alegre (RS), que, aos três anos, perdeu a audição e, consequentemente, a fala. Agora, com 21 anos, ficou completamente curado em um culto que realizei na nossa sede local.
Claro que a cura é um atrativo para trazer uma pessoa ao conhecimento de Deus, pois ela vem para ser curada e acaba recebendo a Palavra da salvação (sobre este assunto falarei em outra ocasião). No entanto, pesa sobre mim a responsabilidade de falar de toda Palavra que procede da boca de Deus (Mateus 4:4).
Em Salmos 101:1, a Palavra fala sobre a misericórdia e o juízo; pregaremos a misericórdia. Porém, não vamos nos esquecer do juízo – devemos nos lembrar que, depois da morte, vem o juízo (Hebreus 9:27). Terei a oportunidade de falar sobre isto em outra ocasião, principalmente, quando a pessoa ora e não recebe a resposta.
Sou pregador e tenho sido usado por Deus para abençoar milhares de pessoas. Mas, se está escrito que aos mentirosos está reservada a segunda morte (Apocalipse 21:8), certamente Deus não poderá passar a mão sobre minha cabeça, pois Ele vela sobre Sua Palavra para a cumprir (Jeremias 1:12).
Entenda que a pessoa pode ser usada por Deus, ajudar com ofertas especiais e entregar o maior dízimo. Porém, se ela estiver no rol de 1 Coríntios 6:10 ou Apocalipse 21:8, não entrará no Reino de Deus. Isto serve de alerta para todos, pois Deus não faz acepção de pessoas (Romanos 2:11).
Vamos mostrar o poder de Deus que cura, liberta, prospera, mas pregaremos, também, o juízo, pois não fugiremos da eternidade. Se existe o pecado, procuremos, também, a misericórdia, pois ela é nova a cada manhã (Lamentações 3:22-23).
Por Jayme de Amorim Campos